Confúcio
Pouco se sabe acerca de Confúcio (Kung-fu-tzu). O sábio terá nascido em 551 a.C., no antigo principado de Lu, na moderna Xantum, descendente do clã dos Kong. Sabe-se que a família era de origem nobre, mas por circunstâncias desconhecidas a sua família era bastante humilde. Nessa época o regime imperial entrava em decadência.
Conhecido como um jovem educado, cortês e justo. Viajou muito e estudou durante vários anos na capital imperial de Zhou, onde teve oportunidade de conhecer Lao Zi, o fundador do Daoismo.
ID-0064
Casou-se aos 19 anos e ainda jovem, entrou para a administração estatal de Lu, alcançando o cargo de ministro da justiça. Deixou o cargo por não concordar com algumas das práticas, pois estava cansado das intrigas da Corte. Confúcio troca a vida política pelo ensino, tornou-se famoso como professor. Com a idade de 35 anos, viu a sua carreira de professor interrompida por uma prolongada e sangrenta guerra, conduzida pelo Duque Chao do estado de Lu. Terá sido durante esse período que Confúcio foi chamado a exercer funções políticas, por um breve período, como conselheiro político do Duque Chao.
Confúcio começou a divulgar seus ensinamentos com a idade de 50 anos. Empreendeu longas viagens. Viajando e conversando, atraiu muitos discípulos, impressionados com sua sabedoria e a elevação de seu caráter. Suas ideias expandiram-se pelo país e logo por toda a China. Durante as suas viagens é preso e vê-se envolvido em lutas de senhores da guerra rivais. Viajou mais de dez anos por vários estados da China Imperial, servindo como conselheiro político. Após longa peregrinação, aos 69 anos, Confúcio retornou a sua terra natal, Lu, passando o resto dos seus dias a ensinar e a escrever.
A partir da dinastia Han (206 a.C. - 220 d.C.), diversos governantes passaram a se inspirar nas ideias de Confúcio, para a organização da sociedade. O filósofo, porém, não deixou uma obra escrita sua: através de seus discípulos suas meditações foram recolhidas.
Durante a dinastia Han foram compilados os chamados clássicos de Confúcio. Entre eles estão vários livros importantes da tradição cultural da China, como o "I-King" ou "I-Ching", "O Livro das Mutações", o "Chu-King", "O Cânone da História", o "Chi-King", "O Livro das Canções" e o "Li-King", "O Livro dos Rituais".
O Templo de Confúcio, na cidade de Qufu, atual província de Xantung, tornou-se, através dos séculos, local de veneração. Sua filosofia ainda exerce imensa influência sobre o pensamento e a mentalidade chinesa nos dias de hoje. Confúcio é, ainda hoje, o mais influente filósofo chinês. Os adeptos de Confúcio estão espalhados por Taiwan, Japão, Singapura, Coreia do Sul, Malásia e República Popular da China. Estima-se em mais de 400 milhões o número dos seus seguidores.
Nasceu em 551 a.C. e terá morrido em 479 a.C. Viveu, portanto, 72 anos.
FONTE:
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fpensador.uol.com.br%2Fautor%2FConfucio%2Fbiografia%2F&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1dJSyj20UtvPFrb7x8vBUu
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https://sites.google.com/site/philosophiabrasi/filosofos/confucio
Confúcio Fundador do confucionismo, viveu entre cerca de 551 a.C. e 479 a.C.
Embora tenha nascido em família nobre, viveu na pobreza. Seus ensinamentos retratavam uma moral de conduta que exortava o esforço constante para cultivar a própria pessoa e estabelecer assim a harmonia no corpo social.
Foi um dos mais notáveis mestres da arte de viver, e exerceu o seu magistério com singeleza insuperável. Não foi santo nem profeta. Não possuía a chave dos segredos do Universo. Embora se diga com freqüência que as suas teorias influíram na religião da China, a verdade é que se preocupou pouco com a religião. O seu empenho mais ardente era conseguir que o homem agisse moralmente bem. Confúcio resumiu a sua doutrina num preceito, uma norma fundamental de conduta que tem o seu equivalente no Evangelho: "Não façais aos outros o que não queres que te façam a ti".
Por vezes, os ensinamentos de Confúcio revelam-se singularmente análogos aos contidos nas Escrituras. Esta similaridade deu, aliás, material para que se estabelecessem as analogias e as diferenças entre uns e outros. Por exemplo, o mandamento cristão: Não julgues, se não quiseres ser julgado" equivale à sentença de Confúcio segundo a qual, para julgarmos os outros, devemos servir-nos do nosso foro íntimo como termo de comparação. Não poderíamos ter nós cometido o mesmo pecado? Por outro lado, a contrastar com o preceito cristão de retribuir com o bem a quem nos faz mal, Confúcio sustentava que se devia responder "ao mal com a justiça e ao bem com a bondade".
Confúcio ganhava a vida como mestre. Não cobrava dos seus alunos uma importância fixa e ensinava gratuitamente os jovens pobres, mas dotados. O que chegou até nós da sua doutrina devemo-lo às extensas compilações feitas pelos seus discípulos, sob a forma de máximas soltas e trechos de conversas. Infelizmente não formam um conjunto relacionado com a história da sua vida, como é o caso de Jesus. "Em matéria de linguagem", dizia Confúcio, "o que importa é exprimir a ideia". A sua prosa é, de fato, sempre tão linear e límpida como a destes ditames:
Confúcio jamais permitiu a frouxidão moral ou a auto-indugência. Era um mestre tão rigoroso como exigente. Os seus discípulos deviam adquirir "dignidade, seriedade, firmeza de propósito, lealdade, é bondade e atenção reverente aquilo a que se dedicarem".
Tal como faria Platão duzentos anos mais tarde, Confúcio traçou as linhas-mestras de uma república ideal. A república por ele imaginada nasce de um mundo em que os homens viveriam como membros de única família. Tal conceito era utópico, pois pedir aos chineses que tratassem todos os homens como seus irmãos era exigir demais. Muito embora o soubesse, Confúcio quis fazer com que o Mundo se encaminhasse para esse ideal.
Embora Confúcio tenha viajado vários anos pela China acompanhado de um reduzido grupo de discípulos, na esperança de encontrar um monarca que lhe oferecesse a oportunidade de realizar as reformas com que sonhava, alguns traços do seu caráter contrariaram a sua própria ambição. Em primeiro lugar, falava com mais franqueza do que convém a um político. A um príncipe violento que pediu conselhos sobre a arte de governar os homens, limitou-se a responder: "Começa por aprender a governar-te a ti mesmo".
Velho e cansado, pensando que a sua pregação fora inútil, Confúcio retirou-se para a sua terra natal. Aí viveu ainda alguns anos, dedicando-se ao ensino, e morreu convencido de que a sua vida fora um fracasso.
Os discípulos choraram-no como a um pai. E, como derradeira homenagem, e porque na China era costume os filhos guardarem três anos de luto pelo progenitor, os discípulos empregaram todo este tempo inventariando e anotando as instruções do mestre. Estas compilações converteram-se na Bíblia do povo chinês.
FONTE:
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fpt.shvoong.com%2Fhumanities%2F1774293-conf%25C3%25BAcio-biografia%2F&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2pIqxd3aDFzKLjo7KoYcTC
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Confúcio foi o mais famoso filósofo e pensador político da China e viveu entre 552 e 479 a.C.. Seu nome verdadeiro era Ch’iu K’ung, mas ele se tornou conhecido como Mestre Kung. Dependendo dos ideogramas utilizados, essa expressão podia ser grafada em chinês de diversas formas: K’ung-fu-tzu, K’ung-tzu, Kongfuzi ou Kongzi, o que explica por que os jesuítas europeus latinizaram o nome do sábio para Confucius, por volta dos séculos 16 e 17.
Nascido no norte da China, na adolescência já chamava a atenção como estudante exemplar. Depois seguiu uma brilhante carreira de professor, demonstrando grande conhecimento nas mais variadas áreas, de história e aritmética a poesia, música e caligrafia. Infelizmente, Confúcio não deixou nenhuma obra escrita, mas seus discípulos coletaram pequenos provérbios do mestre, além de diálogos com ele, e os reuniram em um texto intitulado Lun Yu (Os Analectos). De qualquer forma, a herança deixada pelo filósofo para o mundo oriental, vai muito além disso.
“O confucionismo é a base da ética empresarial japonesa. Também em alguns dos chamados Tigres Asiáticos, como Coréia do Sul e Cingapura, ele é promovido como sistema filosófico a encorajar o desenvolvimento econômico”, afirma o historiador Ricardo Gonçalves, da USP. Isso porque os pensamentos de Confúcio pregavam, por exemplo, a importância da educação para melhorar a sociedade, com destaque à construção do caráter e não apenas ao acúmulo de conhecimentos. Ele também criou programas de treinamento para líderes em potencial. “Seu objetivo era formar homens perfeitos, que, tornando-se membros da burocracia estatal, ajudassem a construiu o estado ideal”, diz Ricardo.
Confúcio viajou por diversos destes reinos, esteve em íntimo contato com o povo e pregou a necessidade de uma mudança total do sistema de governo por outro que se destinasse a assegurar o bem-estar dos súditos, pondo em prática alguns processos tão simples como a diminuição de contribuições e o abrandamento das penalidades. Embora tentasse ocupar um alto cargo administrativo que lhe permitisse desenvolver suas ideias na prática, nunca o conseguiu, pois tais ideias eram consideradas muito perigosas pelos que mandavam. Aquilo que ele não pôde fazer pessoalmente acabaram por fazer alguns dos seus discípulos, que, graças à boa preparação por ele ministrada, se guindaram, dia após dia, aos cargos mais elevados. Já idoso, retirou-se para a sua terra natal, onde morreu com 72 anos.
Algumas pessoas consideram o confucionismo uma religião. O mestre chinês realmente pregava certos rituais em homenagem a ancestrais, mas os seus ensinamentos representam muito mais um sistema de ética e política que uma religião, como deixam claro algumas de suas máximas:
- - Se nem consegues te relacionares corretamente com os vivos, por que te preocupas com o culto aos espíritos?
- - A maior glória não é ficar de pé, mas levantar-se cada vez que se cai.
- - A natureza dos homens é a mesma, são os seus hábitos que os mantém separados.
- - Aquele que cometeu um erro e não o corrigiu, está cometendo outro erro.
- - Aquele que mais estima o ouro do que a virtude há de perder a ambos.
- - A virtude da humanidade consiste em amar os homens; a prudência, em conhecê-los.
- - Escolha um trabalho que você ame e não terás que trabalhar um único dia em sua vida.
- - Há homens que perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido..
- - É melhor acender uma vela que amaldiçoar a escuridão.
- - O homem de bem exige tudo de si próprio; o homem medíocre espera tudo dos outros.
- - O homem superior age antes de falar e depois fala de acordo com suas ações.
- - O que eu ouço, esqueço. O que eu vejo, lembro. O que eu faço, aprendo.
- - Saber o que é certo e não fazê-lo é a pior covardia
- - Transportai um punhado de terra todos os dias, e fareis uma montanha.
Apesar desses pensamentos permitirem a ideia de conformismo, de aceitação passiva, Confúcio pregava o cumprimento do dever por parte de cada elemento da sociedade, como forma de lhes fortalecer e moderar o espírito para evitar os excessos. Sua doutrina pregava a criação de uma sociedade capaz, culturalmente instruída e disposta ao bem estar comum, fundamentada nos seguintes princípios:humanidade (altruísmo), cortesia, conhecimento ou sabedoria moral, integridade, fidelidade e honradez.
Pouco antes de morrer, o sábio chinês dizia que “Quando tinha 15 anos, pus meu coração a aprender; aos 30, estava firmemente estabelecido; aos 40 não tinha mais dúvidas; aos 50 conhecia os desígnios do Céu; aos 60 estava disposto a escutá-lo; aos 70 podia seguir o que meu coração me indicava sem transgredir o que é correto”.
FONTE:
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.fernandodannemann.recantodasletras.com.br%2Fvisualizar.php%3Fidt%3D694041&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2TTQs4FhwXCZYelhRfBw1Z
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FRASES DE CONFÚCIO
Livro de provérbios Chineses