Filosofia e Economia

A economia e a filosofia

Por José Pio Martins* - [08/08/2019] [18:00]
Acesso em 26/03/2020 - 09:42
FONTE: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-economia-e-a-filosofia/
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Vários dos maiores economistas eram também filósofos. Adam Smith (1723-1790), autor do clássico A riqueza das nações, publicado em 1776, é até hoje considerado um dos principais pensadores da economia de mercado e das vantagens da liberdade econômica para o progresso material e o desenvolvimento social. Durante muito tempo, Smith foi professor de filosofia moral, área em que publicou a obra Teoria dos sentimentos morais.

Stuart Mill (1806-1873), autor de Princípios da economia política, fez fama como forte defensor da liberdade econômica e das liberdades individuais e ainda é tido por muitos como um dos mais influentes filósofos de língua inglesa. Ele produziu estudos em vários campos do conhecimento humano, destacando-se na economia e na filosofia, e muito do que foi produzido em matéria de teoria econômica nos últimos 150 anos teve por base as ideias de Mill.

Entre os críticos do capitalismo no tempo da Revolução Industrial, Karl Marx (1813-1883) se destaca, e sua produção é volumosa tanto na Economia quanto na Filosofia. Sobre Marx não é necessário falar muito, pois sua influência na história humana desde 1850 até hoje é fartamente conhecida. Ludwig von Mises (1881-1973), ícone genial das ideias liberais, talvez o mais importante pensador da chamada “escola austríaca”, somente adentrou o campo das teorias econômicas, da teoria política e das liberdades individuais, depois de ter estudado profundamente as ideias dos principais filósofos da história.

A instrução em Filosofia, formal ou não, é requisito essencial para quem quer entender com profundidade a Economia

John Maynard Keynes (1883-1946), considerado o maior economista do século 20 – embora, para meu gosto, Ludwig von Mises foi bem maior –, também foi estudioso e escritor em assuntos de filosofia. Keynes situava-se entre as ideias liberais e as ideias de que o Estado deveria ter presença maior na economia, sobretudo em períodos de recessão, como meio de elevar a demanda agregada por meio do gasto público. Ainda hoje, é grande o debate no interior do capitalismo entre as ideias liberalizantes e antiestatizantes de Mises e as ideias de forte presença estatal de Keynes.

Friedrich Hayek (1899-1992), autor de várias obras na área do Direito, Economia e Filosofia, é considerado um dos maiores representantes da escola austríaca. Defensor do liberalismo, Hayek organizou o pensamento liberal clássico e o adaptou para o século 20, e suas obras versam sobre filosofia do direito, economia, epistemologia, política, história das ideias, história econômica, psicologia, entre outras.

Aqui no Brasil, Roberto Campos (1917-2001), um dos maiores intelectuais e homem de Estado, primeiro se formou em Filosofia e Teologia para somente depois, trabalhando na embaixada do Brasil nos Estados Unidos, formar-se em Economia, na graduação e no mestrado, em Washington e Nova Iorque. Roberto Campos ocupou vários cargos públicos desde que ingressou na carreira diplomática em 1939, foi um incansável doutrinador das ideias liberais e, até sua morte em 2001, um crítico das escolhas políticas e econômicas feitas pelo Brasil nos últimos 100 anos, às quais ele responsabiliza pelo país ter permanecido no atraso, na pobreza e na inexpressividade no cenário mundial.

Olhando a história, percebe-se que a instrução em Filosofia, formal ou não, é requisito essencial para quem quer entender com profundidade a Economia (a ciência) e desvendar os meandros da economia (o sistema produtivo). Quando falo a estudantes de Economia, recomendo que busquem, em algum momento, instrução em Filosofia. Sugiro que estudem os filósofos clássicos, não gurus que se intitulam filósofos e nada mais são que palestrantes de autoajuda simplória.

A Filosofia cobre, entre outras, seis áreas importantes para o desenvolvimento intelectual. A metafísica, que estuda o universo e a realidade. A lógica, que estuda o raciocínio, os métodos de indução e dedução, e como criar um argumento válido. A epistemologia, que é o estudo do conhecimento e de como o adquirimos. A estética, que é o estudo da arte e da beleza. A política, que estuda os direitos políticos, o governo e o papel dos cidadãos na vida comum. A ética, que é o estudo da moralidade (costumes e condutas) e de como viver.

Um tema relevante diz respeito à possibilidade do conhecimento. A descoberta da verdade e a apreensão da essência da realidade se dão pela relação entre sujeito (o ser humano) e objeto (a realidade exterior ao homem). Aqui reside um dos mais complexos problemas da filosofia e do conhecimento. Mas isso é tema para outro artigo.

* - José Pio Martins, economista, é reitor da Universidade Positivo.

 

 

Não existe Economia sem Filosofia – Os maiores pensadores da Economia eram e são filósofos

Por Marcos de Aguiar Villas-Bôas
FONTE: https://jornalggn.com.br/sociedade/a-necessidade-da-filosofia-na-economia-por-marco-villas-boas/
Acesso em 26/03/2020 - 09:42

 

A Filosofia é uma disciplina, um curso, mas também uma atitude. Ela busca o questionamento, a transgressão do senso comum, as causas últimas das coisas, uma compreensão mais profunda dos temas, a sua evolução histórica.

Por culpa de muitos dos filósofos e por culpa do materialismo humano, a Filosofia é frequentemente tida por algo abstrato, sem consequências práticas, talvez até de pouca utilidade. Criou-se um preconceito contra ela e aqueles nela interessados.

Não existe, no entanto, conhecimento aprofundado sem algum grau de Filosofia. Ela fixa as premissas do conhecimento e da metodologia de pesquisa, sendo imprescindível ao rigor científico e, especialmente, à imaginação. Busque os maiores cientistas do mundo e quase todos eram ou são interessados na Filosofia.

O importante físico Stephen Hawking sempre foi interessado pelo começo das coisas, pelo tempo e por outras questões que dizem respeito à existência do cosmos e do homem. Apesar de nem ele mesmo tomar conta disso, pois vem afirmando que a Filosofia está morta[1], sempre foi interessado em questões filosóficas, ainda que tente respondê-las mais baseado em elementos científicos.

O problema com Hawking é que, como muitos, ele talvez não compreenda bem como ciência e Filosofia estão interconectadas. Uma não vive sem a outra. Ele afirmou no mesmo evento que os filósofos não acompanharam os avanços da Física, mas talvez não esteja ciente de todos os avanços que a Filosofia possibilitou à Física, e vice-versa.

A cibernética, que proporcionou avanços tecnológicos fantásticos ao mundo, é uma disciplina transdisciplinar com forte carga filosófica.

Edgar Morin e Basarab Nicolescu, dois interessados em Física e Filosofia, são responsáveis pela criação e desenvolvimento da linha de pensamento chamada Transdisciplinaridade, que estará no centro do conhecimento humano durante este século.

O próprio Hawking afirmou no ano 2000, ao ser perguntado se este seria o século da Física após o século XX ter sido o século da Biologia, que este seria o século da complexidade, que é tema de interesse central para muitos filósofos, inclusive para a mencionada Transdisciplinaridade. Por tais razões, creio que a colocação de Hawking, ao supostamente diminuir a Filosofia, estava dentro de um contexto específico e tenha sido mal divulgada.

Albert Einstein, talvez o maior físico da história mundial, era um entusiasta e estudioso da Filosofia, pois os grandes temas da Física estão intimamente ligados com os problemas da Filosofia da Ciência. Respondendo a uma carta enviada a ele em 1944, Einstein afirmou o seguinte:

“Eu concordo totalmente com você sobre o significado e o valor educacional da Metodologia, assim como da História e da Filosofia da Ciência. Muitas pessoas hoje – e mesmo cientistas profissionais –parecem alguém que já viu milhares de árvores, mas nunca viram uma floresta. Um conhecimento do fundo histórico e filosófico dá aquela independência dos preconceitos da sua geração, com os quais muitos deles vêm sofrendo. Essa independência criada por insight filosófico é, na minha opinião, a marca distintiva entre um mero artesão ou especialista e um real buscador da verdade”[2].

Salvo algumas ideias típicas da época, como a da busca pela verdade, a assertiva de Einstein não poderia ser mais acurada e atual. É muito claro que os grandes pensadores, aqueles profetas que fazem importantes descobertas e a diferença no mundo, se separam dos especialistas do dia a dia, que são encontrados aos montes, por conta da profundidade histórica e filosófica, que potencializam os seus talentos, sobretudo sua imaginação criativa.

Isso explica porque os ocupantes de cargos importantes como o de Ministro do Estado não podem ser meros especialistas, apenas bons naquilo que fazem, por exemplo, em instituições financeiras. Um Ministro da Fazenda não pode ser um banqueiro, “cabeça de planilha”, que fica fazendo cálculos e tem respostas prontas para problemas como a inflação e o desenvolvimento conforme seja mais ortodoxo ou mais heterodoxo[3].

Posições importantes no Estado devem, preferencialmente, ser ocupadas por pensadores com forte experiência prática. Deve-se escolher indivíduos com vivência no dia a dia da área e conhecimento dos problemas, mas também que tenham conhecimento histórico, filosófico, que entendam os problemas vividos no Brasil e no mundo, as soluções utilizadas e, acima de tudo, que tenham imaginação institucional.

Os maiores pensadores da Economia da história humana, Adam Smith e Karl Marx, eram interessados em diversos assuntos, especialmente em Filosofia. O brilhante livro A Riqueza das Nações, apesar de ter inaugurado a Economia Moderna, não era propriamente um livro de Economia, mas de Economia Política, uma disciplina transdisciplinar, que cruza conhecimentos filosóficos, históricos, sociológicos, econômicos, políticos e outros.

O pensamento de Smith é completamente distorcido há muitos anos por fins político-ideológicose/ou por ignorância. É preciso considerar que ele nem sequer era um economista, mas um filósofo, que estudou Filosofia Social na Universidade de Glasgow e em Oxford.

Outro aspecto importante da história de Smith é a data em que viveu. Ele faleceu em 1790, momento no qual muitos entendem que sequer estaria completamente estabelecido o Capitalismo. Alguns entendem que o Mercantilismo foi a primeira fase do Capitalismo, porém vários outros autores compreendem que este apenas se constituiu completamente no início do século XIX.

Ambas as visões concordam, no entanto, que apenas houve a formação de um Capitalismo Industrial, com um mercado amplo e competitivo, mais similar ao de hoje, entre os anos de 1820 e 1840 na Inglaterra, bem após a morte de Smith. Foi Marx quem conheceu esse novo Capitalismo, mas que também precisa ser contextualizado, pois o mundo e o conhecimento são completamente diferentes do que ele encontrou à época.

Em suma, utilizar Smith e Marx de forma descontextualizada, sem considerar a filosofia e a metodologia de cada um, como fazem hoje direitistas e esquerdistas, é um non sense, consequência de má fé e/ou ignorância.

O primeiro livro de Smith, publicado em 1759, tratava de Filosofia Moral e Social, e pregava ideias que parecem bastante esquecidas por aqueles que o usam hoje para defender, sob um falacioso e isolado clamor por liberdade, simplesmente mais individualidade e menos Estado.

Smith era extremamente preocupado com as relações humanas e a qualidade moral delas. Ele tinha um bom senso social e pregava a construção de relações de amor que dariam prazer àqueles envolvidos e contagiariam o restante da sociedade:

“O sentimento de amor é agradável em si para a pessoa que o sente. Ele suaviza e acalma o peito, e parece… promover o estado saudável de sua constituição; e isso é feito ainda mais encantador pelo senso de gratidão e satisfação que o amor dele deve despertar na pessoa que é objeto desse amor. A mútua consideração deles os faz felizes um com o outro, e essa consideração mútua, adicionada à simpatia, os faz mais agradáveis para toda a sociedade”[4].

Nunca se viu, nem se verá um desses fãs conservadores de Smith, que nem sequer o leram adequadamente, citar um trecho como esse. Inúmeras partes do clássico A Riqueza das Nações são distorcidas, a exemplo de:

“Dê-me aquilo que quero e você terá o que quer é o sentido de qualquer oferta; e é dessa maneira que nós obtemos um do outro a imensa maioria das coisas de que precisamos. Não é da benevolência do padeiro, do cervejeiro e do açougueiro que nós esperamos o nosso jantar, mas do ponto de vista do seus próprios interesses”[5].

Smith, enquanto filósofo e pensador, passa o seu livro analisando como acontecem as relações de troca, a divisão do trabalho e outras questões econômicas. Esse trecho, muito citado pelos autores, apenas queria demonstrar que as trocas aconteciam por meio do convencimento dos demais de que um determinado negócio era também bom para eles. Não se poderia contar com a benevolência, com a caridade dos homens. Essa é uma ideia simples, não tendo o sentido que muitos tentam dar a ela.

Smith foi um dos expoentes do Iluminismo Escocês, período no qual a liberdade era aclamada como o principal direito dos seres humanos. Não é à toa que suas análises, repletas de considerações de Filosofia Moral, davam muita importância à individualidade e à liberdade de cada indivíduo agir, empreender. Acontece que, ao mesmo tempo, ele pregava o bom agir, assim como regras morais e jurídicas que garantissem isso.

O mesmo acontece com Marx, que nasceu na Prússia em 1818, tendo falecido em 1883. Ele viveu o início do Capitalismo Industrial, tendo encontrado uma sociedade bastante segmentada, o que lhe levou a construir sua noção de luta de classes, válida à época, mas a ser totalmente revisada para se adequar à sociedade brasileira atual.

Marx falava o alemão, sua língua nativa, francês, pois nasceu e viveu a infância em cidade muito próxima à França, mas também estudou Inglês, Italiano e Latim. Formou-se em direito em Bonn e doutorou-se em filosofia em Iena. Ele se encantou pela Filosofia desde muito cedo e, no Doutorado, tratou das diferenças entre a Filosofia da Natureza de Demócrito e Epicuro.

Durante a sua juventude, esteve envolvido com os “jovens hegelianos”, apesar de que Hegel ainda não era tão presente nos seus primeiros textos. Curiosamente, após romper com os hegelianos, iniciou-se a influência clara de Hegel sobre sua obra, mas numa busca de avançar nas ideias dele.

Aos 26 anos, escreveu as anotações que se tornariam os Manuscritos Econômico-Filosóficos após a sua morte, uma certa base do seu pensamento. Sem compreender a lógica dialética idealista hegeliana e o materialismo dialético histórico de Marx, não é possível interpretar bem a sua obra e contextualizá-la para os dias de hoje.

Apesar da genialidade de Marx tê-lo colocado bem à frente dos pensadores do seu tempo e de ele ter uma visão bastante histórico-filosófica, o seu condicionamento ao reducionismo, ao mecanicismo e ao determinismo da época é claro em certos momentos.

Parece que Marx lutava contra essas influências modernas, como quando considerava que o homem era o formador da sociedade e suas instituições, mas não conseguia se desvencilhar delas em algumas partes do seu pensamento, como na própria visão de que o Capitalismo estaria determinado ao fracasso e que este teria uma forma certa pela qual aconteceria.

A conciliação da crença em leis econômicas naturais com a influência histórica sobre as relações socioeconômicas pode ser vista nesse trecho do Prefácio à Primeira Edição do clássico O Capital:

“Por isso é que me estendi tanto, neste volume, sobre a história, o conteúdo e os resultados da legislação inglesa relativa às fábricas. Uma nação deve e pode aprender das outras. Mesmo quando uma sociedade descobriu a pista da lei natural do seu desenvolvimento (…) ela não pode saltar nem suprimir por decreto as suas fases naturais de desenvolvimento. Mas ela pode abreviar e minorar as dores do parto.[6]”

Sem compreender a Filosofia da Idade Moderna e a sua evolução rumo à entrada na Pós-Modernidade, que, para alguns, começou e, para outros, está por começar, não há como compreender Smith e Marx. Para uma aplicação avançada das ideias desses gênios nos dias atuais, é preciso filtrá-los com base no que há de mais evoluído, como o pensamento complexo.

Roberto Mangabeira Unger, um filósofo, é hoje um dos maiores pensadores da Economia no mundo. Seus cursos de Filosofia da Economia em Harvard são bastante concorridos e espantam os alunos, que vêm de diferentes áreas, tamanha a capacidade e criatividade do professor brasileiro. Não é à toa que ele figura em listas de maiores pensadores do planeta com certa frequência.

Mangabeira lecionou por alguns anos uma disciplina de Economia Política com Dani Rodrik, professor da Harvard Kennedy School, a mais importante escola de governo do mundo. No primeiro parágrafo do prefácio do seu último livro “Economics Rules: Why Economics Works, When It Fails, and How to Tell the Difference” (Regras Econômicas: por que a Economia funciona, quando ela falha e como dizer a diferença), Rodrik afirma o seguinte:

“Este livro tem origem num curso que ensinei com Roberto Mangabeira Unger sobre Economia Política por vários anos em Harvard. No seu inimitável estilo, Roberto me fez pensar seriamente sobre as forças e fraquezas da Economia e articular o que eu achava útil no método econômico. A disciplina tinha se tornado estéril e caduca, Roberto argumentava, porque a Economia havia desistido da sua grande teorização social no estilo de Adam Smith e Karl Marx”.

O relato de um dos maiores economistas do mundo expõe, ao mesmo tempo, a importância que Mangabeira tem hoje como pensador e a relevância de se retornar com os estudos econômicos sob uma perspectiva filosófica e de teoria social na forma de Smith e Marx, sempre devidamente contextualizados historicamente para os dias de hoje.

Pela falta de espaço aqui, voltarei a tratar mais detidamente em outros textos acerca das falácias sobre Smith e Marx. Após eles, prevaleceu na Economia a corrente marginalista com sua “matematização”, que a tornou estéril, segundo Mangabeira e Rodrik. Surgiu uma disciplina formal, de números, planilhas, quase sempre focada na monetarização da economia e no mercado financeiro.

Mais tarde, aqueles que tiveram grande destaque e promoveram criações grandiosas, como John Maynard Keynes e o ainda vivo Amartya Sen eram também filósofos.

Keynes era bastante envolvido com os filósofos de Cambridge e foi, juntamente com o gênio Frank Ramsey, um dos melhores amigos de Ludwig Wittgenstein, com quem trocou muitas ideias nas décadas de 20 e 30. Sen, vencedor do Prêmio Nobel, é professor da Faculty of Arts and Sciences (FAS) de Harvard, onde está o Departamento de Filosofia.

Soluções melhores para a Economia e a economia apenas surgirão quando os seus estudiosos e operadores cruzarem muito bem várias disciplinas, como História, Sociologia, Psicologia e, sobretudo, Filosofia.


 

[1] http://www.telegraph.co.uk/technology/google/8520033/Stephen-Hawking-tells-Google-philosophy-is-dead.html
[2] http://plato.stanford.edu/entries/einstein-philscience/
[3]Apenas uso essa distinção entre ortodoxos e heterodoxos por ser comum no Brasil, pois ela é redutiva e limitada, de modo que causa confusões. Essa dualidade limita o pensamento, pois há ideias boas dos dois lados. Quem procura respostas complexas e boas políticas públicas não pode se reduzir às ideias de um ortodoxo ou de um heterodoxo, até porque, dentro desses dois gêneros gigantes, existem inúmeras espécies, às vezes bem distintas.
[4] http://www.earlymoderntexts.com/assets/pdfs/smith1759.pdf, p. 22.
[5] http://www2.hn.psu.edu/faculty/jmanis/adam-smith/wealth-nations.pdf, p. 19.
[6] http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_fontes/acer_marx/ocapital-1.pdf, p. 131.