Créditos da imagem:
http://eduardomagrani.com/noticias-falsas-divulgadas-na-internet-se-tornam-um-problema-mundial/
 

Fake News


01/02/2024

Ex-aluno da Universidade Federal de Minas Gerais
Disciplina: Oficina de Leitura e Produção de Textos
Tarefa: Projeto de Pesquisa – 1ª versão
Ex-aluno: José Antônio da Conceição (Webmaster)

Definição. Fake news ("notícia falsa", em português) é um termo novo, ou neologismo, usado para se referir a notícias fabricadas. O termo fake news originou-se nos meios tradicionais de comunicação, mas já se espalhou por toda mídia online.
Quais são as consequências da fake news para a sociedade?
Quais as consequências de divulgar fake news? Uma notícia falsa, por mais ingênua que possa parecer, é sempre prejudicial, pois induz ao erro e contribui para a desinformação da população. Além disso, as fake news interferem na ação, na tomada de decisão e até mesmo no posicionamento político das pessoas.

Pesquisa sobre Fake News

1 Introdução - Pretende-se analisar o fenômeno das Fake News e suas implicações na sociedade contemporânea e na sociedade do futuro. De onde surgem as Fake News, com quais intenções são criadas e veiculadas, como se propagam. Necessário será responder à seguinte pergunta: Como combater de forma definitiva as Fake News?
2 Justificativa - São conhecidos os malefícios das Fake News, dentre eles o costume que está se enraizando na sociedade levando-a a acostumar-se a lidar com a pós-verdade abandonando paulatinamente a ideia de lidar sempre com a verdade e apenas com a verdade.
3 Hipóteses – A humanidade constrói sua história. Os historiadores esmeram-se pesquisando em bibliotecas, nos documentos oficiais, nos jornais e demais publicações antigas para escrever a história retratando com o máximo de fidelidade os acontecimentos relevantes de uma época. Corre-se o risco de estarmos dificultando demasiadamente ou até inviabilizando o trabalho dos historiadores do futuro ao legar-lhes um material escrito ou digitalizado completamente contaminado, eivado de inverdades, falácias e construções linguísticas corrompidas e comprometedoras.
4 Objetivo – Demonstrar que as Fake News não são apenas um problema da contemporaneidade, mas um problema do futuro que já se manifesta nos dias atuais e terá consequências drásticas se não forem encontradas formas de detê-las e [re] direcionar os seres humanos novamente para o aprendizado e prática das virtudes.
5 Fundamentação teórica - Por tratar-se de fenômeno recente ainda não existe vasta bibliografia a respeito do tema/fenômeno. Aquilo que existir será consultado. Trata-se de uma pesquisa deste tempo, analisando um fenômeno contemporâneo cujo aparecimento é também recente em termos de tempo histórico.
6 Metodologia – Além da tabulação e análise dos dados fornecidos pelo questionário a ser respondido pelo público pesquisado, serão analisados o teor de vídeos, notícias e artigos a respeito do tema, procurando neles as evidências que justifiquem a hipótese citada e auxiliem a construir e propor as formas de alcançar o objetivo pretendido. Considerações e trechos de textos dos Filósofos serão utilizados para contextualizar a pesquisa e comparar a Natureza Humana de tempos idos com a Natureza Humana que cria, recria, veicula, compartilha e acredita nas Fake News.
7 Considerações finais – Espera-se contribuir com a evolução da humanidade, evitando que a mesma adentre completamente no processo de involução, onde a verdade é diuturnamente substituída pela pós-verdade. Pretende-se também alertar para o sepultamento definitivo dos valores contidos nas virtudes e para as consequências deste impensado – mas não inocente – ato que já está em curso e aumentando gradativamente sua consistência e velocidade de propagação.

Fim UFMG


 

Senso crítico é arma para combater ‘fake news’

Para especialistas, sociedade deve fazer esforço coletivo pela alfabetização digital

Por Marina Dayrell, Matheus Riga e Pedro Ramos

A educação virtual é uma arma importante para detectar informações falsas no noticiário, segundo especialistas. Essa “alfabetização” deve contar com esforços de vários setores da sociedade, para evitar que as chamadas fake news tumultuem o debate público, como ocorreu na corrida eleitoral americana e na votação pela saída do Reino Unido da União Europeia.
“Tem de vir da grande imprensa, do professor, da família, de todos os lados”, diz a diretora da Agência Lupa, Cristina Tardáguila, que realiza checagem de informações do noticiário brasileiro. “Até porque não há nenhum sinal de que a produção de notícias falsas vai diminuir.” Para ela, o entendimento sobre como o noticiário é produzido deve ser uma prioridade no combate às fake news. A dificuldade de identificar notícias falsas afeta até países com melhores índices de escolaridade.
Uma pesquisa da Universidade de Stanford apontou, em julho deste ano, que estudantes americanos tiveram problema para checar a credibilidade das informações divulgadas na internet. Dentre 7.804 alunos dos ensinos fundamental, médio e superior, 40% não conseguiram detectar fake news.
A editora executiva da agência de checagem Aos Fatos, Tai Nalon, destaca a importância da criação de políticas públicas com foco na análise crítica da mídia. “Acho que dificilmente conseguiremos uma mudança cultural sem passar pela educação de massa da sociedade”, afirma.
Para o professor do Departamento de Informática da PUC-Rio, Daniel Schwabe, o público não conhece os meios pelos quais pode ser manipulado na internet. “Em relação às mídias tradicionais, as pessoas já aprenderam a identificar sinais de demagogia”, diz. “Nesse cenário de novos canais, há uma certa vulnerabilidade porque não se sabe mediar a absorção da informação que se recebe.” Segundo ele, é necessário criar uma cultura de questionamento.

Como identificar (e não compartilhar) fake news

Evitar ser alvo de informações falsas é ainda mais fundamental em períodos de tomadas de decisão, como em disputas eleitorais. Para descobrir se o conteúdo que você recebe por Facebook, Twitter ou WhatsApp é verdadeiro e não ser enganado por fake news durante as eleições de 2018, confira as dicas a seguir, apontadas por Cristina, da Agência Lupa, Tai, da Aos Fatos, e Angie Holan, editora do site de checagem americano Politifact:

1) Não leia só o título

Uma estratégia muito utilizada pelos criadores de conteúdo falso na internet é apelar para títulos bombásticos. Ler o texto completo é um passo básico para evitar compartilhar fake news. “Às vezes, um título é provocativo, mas ele não necessariamente está sendo honesto com a própria reportagem”, indica Cristina. “Os títulos são feitos para chamar a atenção. Então, você precisa ler o que está escrito para ver se o título se confirma no texto.”

2) Verifique o autor

Ver quem escreveu determinado texto é importante para dar credibilidade ao que está sendo veiculado. “Na checagem de fatos, ver o autor é interessante. A notícia foi assinada por alguém que você nunca viu na vida?”, questiona Cristina. Para Tai, se a matéria é assinada por um repórter, o site demonstra responsabilidade pela qualidade da informação.

3) Veja se conhece o site

Não deixe de olhar a página onde está a notícia. Navegar mais no site ajuda a analisar sua credibilidade. “Investigar que página é essa, ir lá no ‘Quem somos’ e saber se dá para ligar para essa redação e falar com um responsável é fundamental”, afirma Cristina. Na mesma linha de pensamento, Tai acredita que procurar pelo expediente do site e tentar achar o básico sobre a hierarquia da empresa são dicas valiosas. “É preciso saber quem é o responsável legal pelas publicações.” Também vale checar o endereço do site. Segundo Cristina, algumas páginas tentam simular o endereço de um veículo importante, alterando apenas uma letra, um número ou um símbolo gráfico.

4) Observe se o texto contém erros ortográficos

As reportagens jornalísticas prezam pelo bom vocabulário e pelo uso correto das normas gramaticais. Por outro lado, os sites com notícias falsas ou mensagens divulgadas pelo WhatsApp tendem a apresentar uma escrita fora do padrão, com erros de português ou quantidade exagerada de adjetivos. “Os manuais sérios dos grandes jornais orientam o jornalista a não adjetivar quando fizer uma reportagem”, explica Tai. “Se você está diante de um site de notícias falsas, já tem adjetivo no título. Existe uma linguagem que é muito particular do jornalista que não é utilizada em um site de notícia falsa.”

5) Olhe a data de publicação

Identifique quando a notícia foi publicada. Muitas vezes, o texto está simplesmente fora de contexto. “Cansei de ver notícia falsa que na verdade não é falsa, só é velha”, conta Cristina.

6) Saia da bolha da rede social

Para estar bem informado, o eleitor deve ler e acompanhar o noticiário não somente nas redes sociais. “Ele deve fazer um esforço para estar mais informado, encontrando uma nova fonte na qual ele confia e que tenha um bom histórico”, recomenda Angie. “Não espere apenas que as notícias cheguem até você porque você pode ter uma imagem muito distorcida do que está acontecendo.”

7) Tome cuidado com o sensacionalismo

As fake news tendem a conter palavras ou frases que despertam emoções ou mexem com as crenças das pessoas, atingindo um maior potencial de divulgação e compartilhamento nas redes sociais. “Se tiver uma manchete, uma foto, um meme ou um vídeo que comova você, ou que fale diretamente com aquilo que acredita, duvide, porque pode ter sido feito para isso”, avalia Cristina. Colaborou Alessandra Monnerat

FONTE: https://infograficos.estadao.com.br/focas/politico-em-construcao/materia/senso-critico-e-arma-para-combater-fake-news
Capturado em 31/01/2024


Palavras chave:
“Fake News, desinformação, pós-verdade, perigo, falsidade, fraude, discurso de ódio, história”

 
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, defendeu que haja punição às big techs (empresas que dominam o mercado de tecnologia) por divulgação de conteúdos falsos que induzem o voto do eleitor. O ministro também se mostrou favorável à regulamentação das redes sociais, serviços de mensagens privadas e inteligência artificial.
Na abertura dos trabalhos da Justiça Eleitoral hoje, 01/02/2024, nesta quinta-feira, Moraes afirmou que as empresas de tecnologia, proprietárias das plataformas de redes sociais e de serviços de mensagens privadas, faturam financeiramente com a disseminação de desinformação, notícias fraudulentas e discursos de ódio a determinados grupos de eleitores, e por isso, devem ser responsabilizadas por influenciarem o processo de escolha do eleitor.

FONTE: https://congressoemfoco.uol.com.br/area/justica/alexandre-de-moraes-defende-punicao-a-big-techs-por-conteudos-falsos/
Capturado em 02/02/2024


 
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