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PENSAMENTO, RAZÃO, INTELIGÊNCIA, MENTE E CONSCIÊNCIA. - O QUE SÃO E QUAL A DIFERENÇA?


De tempos em tempos, ao abordar em aula temas como: pensamento e razão, percebo imediatamente um incômodo no gestual dos alunos que não raramente, se transforma em questionamentos, refutações e discussões sobre o que são e como se dão estes fenômenos intelectivos e, imediatamente conceitos semelhantes surgem como pontos de conflito e confusão conceitual. E a dúvida mais comum é; afinal de contas, o que são e qual a distinção entre: Inteligência, razão, pensamento, mente e consciência? E, como estas coisas surgem? Pois bem!
Este é um texto inicial de apoio, dividido em cinco partes curtas, abordando cada uma, a um tema e destinado a quem deseja investigar o assunto mais profundamente. Elaborado a partir das explicações definidas pela Filosofia. As explicações científicas, biológicas, da Neurociência ou da Psicologia para o assunto, serão aqui citadas perifericamente, já que o foco é a explicação Filosófica.
Autor: Prof. Westerley Santos


1- O QUE É O PENSAMENTO?

TERMOS VIZINHOS:
Pensamento liga-se a: Imagem, ideia, criar, criatividade, memória, lembrança.
 
Segundo a Neurociência, o Pensamento nasce no lobo frontal do cérebro e adjacências e, se dá pelas sinapses, mas, usa informações de outras áreas do cérebro como memória, criatividade e outras. (Advirto que há correntes da Neurociência que defende a multifuncionalidade simuntânea do cérebro, negando que as funções cerebrais ocorram em "caixinhas" específicas para cada função. (Ver item O que é A Razão). Como nossa abordagem é filosófica, há uma frase de um filósofo que diz, “ O pensamento é o passeio da alma” (Citado por: Chauí). Por esta frase podemos inferir que o pensamento é movimento, que passeia para além do corpo e da mente. Ele consegue visitar o passado, o presente e o futuro em um voo livre, ilimitado que vai pelas asas da imaginação. Daí sua característica abstrata.
O Pensamento é o que dá forma e existêncialidade ao inexistente e também, “copia”, “fotografa” o existente pensado e o coloca diante de nós como uma realidade para ser identificada pela razão. É uma fábrica de ideias a serem definidas e pode ser mais ou menos complexo. É uma ação mental livre, inventiva, uma produção intelectual de imagens e realidades psíquicas, que usa memórias, emoções, linguagens, experiências, relações, associações, informações e criatividade para construir o novo ou criar e recriar as realidades, concretas e imagéticas.
De início, o Pensamento é uma tempestade de ideias desconectas e desorganizadas que surgem na mente, como um escultor esculpindo uma escultura, dando forma a coisa pensada e colocando-a sobre a mesa diante de nós. A Razão tenta identificar, interpretar, elaborar, formular, associar a coisa trazida pelo pensamento, com às realidades conhecidas, encadeando interrogações até definir o objeto pensado.
A Razão participa do pensamento como instrumento de organização do próprio pensamento, dando sentido lógico, não contraditório, ao pensado. A Razão aproxima o pensado da realidade mais verossímil possível, segundo os critérios da própria razão como a indução, a dedução e a abdução.
A Psicologia entende que há vários tipos de pensamento: reflexivo, crítico, analítico, lógico, sistêmico... Mas, estes são mais “tipos de Razão”, “Modelos Racionais”. Um pensamento se distingue do outro mais por níveis, considerando o critério de profundidade ou raiz (o quanto mais se aproxima da essência da coisa pensada), abrangência, (o quanto mais totalizante consegue ser), e complexidade, (o quanto mais relações, conexões, problemas e inferências consegue organizar no conjunto), tudo numa escala de mais ou menos rigor lógico-realístico.
Por este critério pode-se definir quatro níveis de pensamento: 1) O Devaneio ou fantasioso: 2) O errôneo ou falacioso, 3) O lógico-matemático e 4) O Crítico ou complexo. Todos expressados, estruturados, embasados pela linguagem, verbal ou não verbal.
A Linguagem é o que dá materialidade corpórea ao pensamento. O Devaneio se expressa pela linguagem de sentido fantástico e livre de rigor lógico, o errôneo pela linguagem do senso comum, baseada nas aparências e opiniões ou percepções sensoriais, o lógico-matemático se expressa pela linguagem dos cálculos, estatísticas, método-científico e o Crítico, se expressa pela linguagem argumentativa-dialética, valorativa ou filosófica.
O pensamento nos níveis 1 e 2 são mais rasos, restritos e simples, devido ao baixo rigor lógico e distanciamento da verossimilhança com a realidade objetiva e, o pensamento no nível 3 e 4 são mais profundos, abrangentes e complexos, devido ao alto rigor lógico nas relações de inferências e proximidade com o verossímil. O pensamento é um ato criativo que dá andamento, movimento e transporta os desejos rumo a sua realização. Aqui cabe uma observação: a Reflexão é o pensamento pensando o pensado. É a revisão do pensamento, é o pensamento sendo revisado pelo pensamento crítico, já organizado anteriormente pela razão. Mas, o que é a Razão?

2- O QUE É A RAZÃO?

TERMOS VIZINHOS:
Razão liga-se a: lógica, raciocínio, método, lógos, luz, não-contradição, cálculo, definição, matemática.
 
Pela visão da Ciência, de modo simplificado, a Razão, Pensamento, Mente, são atividades cerebrais não mecânicas ou materiais, localizadas no lado esquerdo do cérebro no lobo frontal onde são produzidas reações nervosas, químicas, físicas, elétricas e enzimáticas entre neurônios, onde agem os neurotransmissores (mediadores químicos), transmitindo o impulso nervoso de um neurônio a outro, ou de um neurônio para uma célula muscular ou glandular, construindo Sinapses (trocas de informações).
Filosoficamente, a Razão é o instrumento para demonstrar a validade de um pensamento. A Razão é uma descrição lógica do pensamento. É uma atividade mental que atua demonstrando as voluntariedades das paixões e emoções e formando um parecer sobre os impulsos passionais. É uma atividade mental que processa e organiza o objeto pensado de modo metódico e logico para medi-lo, calculá-lo, separá-lo, compará-lo, sopesá-lo, contrabalança-lo, organizando e jogando luz sobre os dados deste objeto pensado. Preparando e definindo a coisa pensada para a compreensão e tomada de decisão da inteligência quando esta se depara com situações-problemas.
Razão é logos, que é lógica, mas que também é luz, esclarecimento, clareza das ideias. A Razão serve para jogar luz sobre o objeto obscuro. A Razão é uma atividade intelectual que cria, segue, oferece um método para o pensamento, na intenção de definir a validade da coisa pensada. A Razão é o que dá validade, verossimilhança ao pensamento. É também régua e o compasso da inteligência que o sujeito do conhecimento usa para definir o objeto conhecido. Sem a Razão, o pensamento é puro devaneio, uma quimera, e a inteligência, é uma caixa de ferramentas vazia. A Razão organiza o pensamento preparando-o para as escolhas da inteligência. Mas, como a inteligência faz suas escolhas?


3- O QUE É A INTELIGÊNCIA?

TERMOS VIZINHOS:
Inteligência liga-se a: Problema, estratégia, solução, discernir, compreender, significar, escolha, exame.
 
Novamente o Lobo frontal! Morada da Inteligência. Mas o que é a inteligência? O que sabemos até aqui é que a inteligência é uma ação do cérebro localizada no lobo frontal que exerce uma leitura interna e externa do objeto captado pelo pensamento, definido pela razão e informado pela mente. A Inteligência funciona como uma raio-X, um scanner do objeto pensado, nominando-o, conceituando-o, dando sentido, reconhecendo-o como tal, avaliando interna e externamente a coisa examinada, construindo e utilizando uma rede de significações interna e externa sobre o objeto pensado. - E que não se confunda com a Razão que é o instrumento que dá validade ao objeto pensado preparando-o em termos lógicos para o exame da inteligência.
Para que a inteligência faça seu exame interno e externo de reconhecimento e significações ela utiliza de várias informações produzidas pelo intelecto como, as conclusões lógicas da Razão, as emoções, a memória, a imaginação, a linguagem, a percepção, as sensações, os sentidos e os afetos. Tudo isso para quê? Para a Filosofia, para compreender e apreender a coisa examinada preparando o tabuleiro para a escolha do melhor movimento da ação prática. Neste sentido a Inteligência é uma solucionadora de problemas. É a faculdade mental que examina, compreende, elabora e propõem soluções teóricas e práticas para nossa vida e relações com o mundo.
Num tabuleiro de xadrez a inteligência é o exame da situação, identificação do problema e construção das soluções, visando ao fim desejado. Significa dizer que é possível usar a inteligência para o mal, pois, a inteligência não faz um juízo de valor sobre os meios, nem sobre os fins, ela se ajusta aos meios e aos fins, ela apenas compreende a situação-problema e constrói a solução. A Inteligência se assemelha a construção intelectual de estratégias para orientar as escolhas e ajustar as ações práticas a serem tomadas na obtenção dos fins. E quem organiza todas estas funções em conjunto?


4- O QUE É A MENTE?

TERMOS VIZINHOS:
Mente liga-se a: processamento, ânima (alma), intelecto, psiquê.
 
Dos temas até aqui tratados, este talvez seja o mais difícil de definir e de se fazer entender. As Ciências que estudam o cérebro humano, localizam a Mente no Cortex, “última região do cérebro a se desenvolver, associada ao planejamento e responsável pelas funções executivas, o córtex pré-frontal é um centro de controle sofisticado e, ao mesmo tempo, extremamente complexo que possui conexões com múltiplas regiões cerebrais” (Fonte nas referências finais).
A Mente é considerada como um fenômeno cerebral que processa e organiza todas as informações produzidas pelo cérebro. A Mente Humana funciona como uma central de informações que processa as atividades imateriais e intelectuais do cérebro, armazena e distribui as Informações que o compoem e registra as experiências vividas e produzidas pelo cerebro e experimentadas pelo corpo no tempo histórico.
A Mente humana, administra, gerencia, distribui as informações dos diversos bancos de dados produzidos e armazenados pelo cérebro. Em analogia a um computador, o cérebro seria o HD onde há varios programas, dados e informações, a Mente seria o Sistema Operacional que faz todo o sitema funcionar, gerenciando as interações, buscando, armazenando, disponibilizando as informações. Numa outra analogia, a Mente está para o cerebro, assim como a energia está para o átomo.
A Psicologia buscou no conceito de Psiquê da Mitologia e principalmente da Filosofia a explicação do seu objeto de pesquisa. Psiquê é alma, intelecto, mente, central dos desejos, dos apetites, das paixões, onde nasce a ânima, sopro vital condensado em desejos. Para Platão, a mente é a própria alma, entendida como ânima, intelecto.
Para a Filosofia, Psiquê e Mente se confundem e se tornam sinônimos. A mente é imaterial, energia, substãncia etérea que abrange, encobre e participa de todas as atividades cerebrais/intelectuais dos seres humanos. A Psiquê ou Mente é a casa das máquinas dos desejos, que vão em busca da realização dos prazeres, enquanto experimenta, acumula e registra emoções, memórias, paixões e funciona como start das açoes do cérebro, via desejos, desde os mais simples aos mais complexos.
A Mente além de gerenciar todas as funçoes imateriais do cérebro é também responsável pela nossa capacidade de localização no mundo da realidade material e imaginativa, (não confundir com Consciência). A Mente funciona como a um mapa geodésico cerebral que possibilita a nossa localização histórico-espacial no mundo material e, psiquico-existência no mundo das emoções, paixões e vivências. A Mente nos dá a percepção de que somos algo que está em algum lugar e que por isso, existimos ou que existimos e por isso, estamos em algum lugar. Neste sentido, a máxima de Descartes, “Penso, logo existo” pode ser interpretada como, “tenho mente, por isso, sei que existo” e se existo estou em algum lugar. Observação; este saber (grifo) ainda não é uma consciência é uma percepção, mental, psico-histórico-espacial.
E como sei que existo e estou aqui agora? Porque a mente me informa permitindo-me saber pela consciência, minha existência corpórea-material, intelectual, sensoriais e espiritual. Neste momento para responder a esta pergunta meus pensamentos criaram, pela linguagem, a dúvida, a partir do desejo e intenção de respondê-la e esclarecê-la. Minha razão organizou estes pensamentos lógicamente, minha mente operacionalizou todas estas informações e enviou para minha inteligência examinar o problema interna e externamente e construir a resposta. - Falta a consciência, que é outro capítulo...
Então, a mente é um fenômeno cerebral geradora da ânima, via desejos, localizada no cortex pré frontal do cerebro, responsável por gerenciar, operacionalizar todas as atividades imateriais do cerebro e com isso, ela constroi o mapa de nossa localização no mundo material, existencial e espiritual o que acaba por nos oferecer a percepção da existência, do ser e estar.
A Mente não é uma consciência ela é uma percepção da minha existência, pois, a Mente não me dá a compreensão da minha existência, ela oferece à consciência todas as informações para que a consciência saiba que Eu sou Eu, que existo e estou aqui ou que estou aqui e por isso existo! Mas, Eu quém? Isso ela não sabe dizer, é tarefa para a Consciência.


5- O QUE É A CONSCIÊNCIA?

TERMOS VIZINHOS:
Consciência liga-se a: Cógito, Eu, Sujeito, Conhecimento, Sabedoria, Saber, Reflexão, Crítica, agir para o Bem, ato de escolha correta.
 
Surpresa! Não está no lobo frontal. Novas descobertas científicas apontam que a consciência não está no lobo frontal, ela acontece no tronco encefálico base da espinha dorsal, adentrando ao lobo occipital (um pouco acima da nuca). Mas isso não facilita em nada nosso trabalho de definição e distinção. De todos os itens aqui tratados a Consciência talvez seja o que menos a Ciência tem a dizer. Talvez a área que mais tenha avançado na pesquisa sobre o que é a Consciência tenha sido a Psicologia e a Psicanálise com Freud. Neste caso estudando por contraste o Inconsciente.
A Psicologia define uma consciência. Consciência é o sentimento que temos de nós mesmos, é o sentido de identidade que carregamos em nós, sobre nós mesmos. É o Eu que sei, que sou, em todas as minhas dimensões existenciais. (Corpo, mente, alma, espírito, vida, morte, sentimentos, memórias, história, etc...) A Consciência é o saber de si e o saber que sabe de si.
Mas, para a Filosofia a consciência é um pouco mais que isso. Para a Filosofia a Consciência é um saber sim, mas não qualquer saber, é um saber que obriga a um ato, é um saber que sabe que sabe, e sabe que não sabe. Simplificando; a Consciência é síntese do resultado acabado de toda atividade intelectual produzida pelo pensamento, razão, inteligência e mente. Todas estas produções desaguam na Consciência. Digo acabado porque o que ainda não está na consciência é porque ainda não está acabado, ainda não está pronto, embora esteja atuante, como as ideias e os desejos. A Consciência é o fim do processo que gera ações práticas e consequentemente, reinicia toda atividade do cérebro, num processo dialético.
A Consciência é sempre a consciência de alguma coisa. O que isso significa? Que, sendo a Consciência um saber em ato, ela precisa do conhecimento, exatamente o “produto" final e nobre de toda atividade do intelecto. Somos seres de conhecimento, por isso, de consciência. Sem o conhecimento não é possível haver Consciência. – Mas, que não se confunda conhecimento com Consciência.
O Senso comum costuma confundir, achando que se, se conhece, se sabe, então, tem-se consciência. Não! A Consciência vai além e mais profundo que o conhecimento e os saberes, ela se nutre do conhecimento produzido pelas atividades intelectivas sobre as coisas, os outros, o mundo, o transcendente e de nós mesmos, mas ela vai além, ela obriga o ato da escolha correta.
A Consciência é um saber amplo e interior dessas coisas e de si mesma compreendendo as inter-relações existentes ou não entre todas elas. Com estes conhecimentos ela capta, compreende e sintetiza a realidade interna e externa geral e particulares, usando os resultados dos exames e caminhos apresentados pelo pensamento, razão, mente e inteligência para construir juízos de valores corretos, universais e particulares sobre as realidades.
Com estes saberes a Consciência dá a voz de comando a ação correta. É ela que dá a ordem para agir com sabedoria. Se a inteligência é a opção de escolhas, a Consciência é a ordem para agir ou não agir conforme a escolha correta. Ela é a juíza e a ordem de comando da ação avaliada como correta. Meelhor! Ação preservativa da vida. Se a Inteligência é a advogada, a Consciência é a juíza.
O comando de ação dado pela Consciência não visa cumprir exclusivamente um desejo em particular ou a um dado da razão ou da inteligência, ela pode ir contra todas estas informações apresentadas se, ajuizar ser melhor não agir. O comando de ação da Consciência visa sempre realizar o bem maior da vida, qualquer que seja ele, a partir da proteção e realização do ser existente, (Nós ) seres de Consciência.
Ainda assim, poderíamos perguntar: E as ações incorretas, negativas, destrutivas que tomamos? A resposta mais prontamente elaborada é que, estas ações são erros, enganos, equívocos provocados em todo o processo. É o que se chama em Filosofia de Consciência errõnea que ocupa o lugar da Consciência reta e verdadeira, é quando nossas ações são realizadas por comando de outras fontes que não a Consciência, mas que achamos serem dela, tais como: quando agimos por, impulsos, instinto, desejos, fortes emoções, percepções equivocadas, aparências, ilusões, alucinações, raiva, conhecimento superficial, ignorância, preconceitos. É o famoso "agir sem pensar". Enfim, nossas ações errôneas são normalmente causadas pela falta do julgo da Consciência reta-verdadeira, isto é, quando não há correspondência entre a verdade subjetiva e a verdade objetiva. Por isso a consciência é um saber profundo, amplo e complexo, interno e externo que ajuiza corretamente os fatos e obriga a ação correta conforme os valores universais e vitais da verdade.
No entanto, todos estes eventos, o Pensamento, a Razão, a Inteligência, a Consciência e a Mente, não ocorrem separadamente, independentemente uns dos outros ou em sequência linear, são quase concomitantes ou melhor, em “nano frações” de tempo entre eles. Estes fenômenos cognitivos sempre suscitaram a curiosidade humana, por serem um mistério aparentemente indecifrável. Por isso mesmo, intrigante e desafiador à capacidade humana de conhecer a sí mesmo. Desde a época em que toda explicação era dada pela Mitologia, passando pela Filosofia, (neste caso como objeto permanente de investigação desde o surgimento da Antropologia e das ideias, mente e lógica com Sócrates, Platão e Aristóteles), até chegar no auge da Religião, na Idade Média, passando pelas Ciências, principalmente as Biológicas da Idade Moderna até a Psicologia e Neurociência na Contemporãneidade.
Hoje, a Neurociência toma a dianteira e com o apoio das tecnologias de imagens, remexe este mar de mistérios que é o cérebro e suas produções, incentivando a Filosofia a se concentrar novamente nestes temas, fazendo surgir inclusive uma “Filosofia do Cérebro”.
Todas estas áreas contribuíram e muito para decifrarmos o que conseguimos decifrar até hoje. Contudo, cada vez que nos aprofundamos mais nas investigações dos mistérios do cérebro e da mente, quanto mais investigamos e descobrimos coisas, mais descobrimos que há muito mais a ser descoberto, como se estivéssemos presos a um labirinto cujo os caminhos sempre nos levam para dentro do próprio labirinto, parecendo ser construído assim de propósito, para que o homem nunca descubra o segredo do mistério da sua própria existência.

Leia também neste site:
   Virtude
   Ética
   Banalidade do mal
   Bondade do homem

Fontes de Pesquisa e créditos das fotos:

Livros:

Antologia Ilustrada da Filosofia, Ubaldo Nicola.

Dicionário de Filosofia, Abbagnanno.

Fedro, Platão.

Filosofia do Cérebro, João de Fernandes Teixeira.

Neurociência: Artigos pesquisados na web e fontes das fotos utilizadas.

https://www.google.com.br/search?Q=cerebro&tbm=isch&chips=q:cerebro,g_1:sistema+nervoso:O52GN3guzMA%3D&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahukewj4iytst7f_ahubcbkghax1bdsq4lyoanoecaeqkq&biw=1148&bih=801

https://www.afinandocerebro.com.br/post/conhe%C3%A7a-o-c%C3%B3rtex-pr%C3%A9-frontal-a-central-de-controle-do-c%C3%A9rebro

Conheça o córtex pré-frontal: a central de controle do cérebro (afinandocerebro.com.br)

https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/16/ciencia/1565956252_936786.html

https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/biologia-do-sistema-nervoso/c%C3%A9rebro

https://brasilescola.uol.com.br/biologia/cerebro-humano.htm#:~:text=O%20c%C3%A9rebro%20%C3%A9%20a%20parte,%2C%20linguagem%2C%20comportamento%20e%20raz%C3%A3o

https://www.historia.uff.br/revistaplethos/arquivos/vol2num1/13anamar.pdf

https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/cerebro-e-mente-de-onde-vem-a-consciencia-individual-e

unica.htm#:~:text=Onde%20mora%20a%20mente&text=O%20c%C3%B3rtex%20pr%C3%A9%2Dfrontal%2C%20onde,outras%20preexistentes%2C%20emocionais%20e%20cognitivas.

https://maxturbos.com.br/o-que-e-inteligencia-para-a-filosofia/

https://conceito.de/pensamento

https://www.ecycle.com.br/o-que-e-pensamento/

Significado de mente (o que é, conceito e definição) - significados

https://www.significados.com.br/consciencia/

Tudo começa no cérebro | neuronus

https://www.revide.com.br/blog/jose-aparecido/teoria-inteligencia-atraves-dos-tempos-1/

https://www.revide.com.br/blog/jose-aparecido/teoria-inteligencia-atraves-dos-tempos-2/

https://www.revide.com.br/blog/jose-aparecido-da/teoria-da-inteligencia-atraves-dos-tempos-parte-3/

https://www.significados.com.br/inteligencia/

https://www.significados.com.br/mente/

https://www.significados.com.br/consciencia/

https://www.significados.com.br/razao/


  Página escrita pelo Professor Westerley Santos
  Publicado originalmente no Blog: http://westerleysantosfilosofia.blogspot.com/
  Capturado em janeiro de 2023.

  

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